Publicado
pela primeira vez em 1947 em seu original holandês o Diário estava
destinado a surgir em pelo menos cinco línguas diferentes e em cerca de nove
versões diferentes, sem contar as edições em língua inglesa.
A
edição de 1963, nos Estados Unidos, de “Anne Frank: o diário de uma
jovem” surgiu com introdução escrita por Eleanor Roosevelt. Pelo que
diz o editor, Cardinal, mais de dois milhões e quinhentos mil exemplares do
livro foram vendidos nesse ano, só em edições nos Estados Unidos, e já se
tornara uma das peças mais destacadas na história da Broadway, tendo ganho o
Prémio Pulitzer, o troféu do Círculo de Críticos Dramáticos de Nova Iorque e o
Troféu Antoinette Perry. George Stevens o transformara em filme destacado,
estrelando Millie Perkins no papel de Anne Frank. Em suma o "diário"
de Anne Frank foi um tremendo sucesso literário e no mundo do
entretenimento. Todos pareciam estar ganhando dinheiro com ele, desde os
promotores de Hollywood aos promotores do “Holocausto” que
citavam e teatralizavam determinadas passagens corno alavanca moral para fazer
as pessoas acreditarem no sofrimento incomparável dos judeus, na Europa,
durante a guerra.
Acredita-se
que Anne Frank tenha morrido no campo de concentração de Bergen-Belsen em Março
de 1945, de tifo, doença epidémica comum em muitos campos durante a parte final
de guerra, quando o transporte de alimentos, roupas e suprimentos médicos foi
virtualmente cortado pelos bombardeios aliados. O curioso é que Anne
evidentemente sobreviveu ao chamado “campo da morte” em Auschwitz-Birkenau,
do qual foi transferida em 1944 para Bergen-Belsen. O pai de Anne também
sobreviveu a Auschwitz, onde fora hospitalizado.
Este
livreto constitui uma reedição exata do artigo surgido com o mesmo título na
edição de verão de 1982 de “The Journal of Historical Review”. O
Dr. Faurisson inicia seu tratado com uma análise crítica interna do texto do “diário”,
seguido pelos detalhes de um exame forense in loco dos locais
reais onde se afirma que Anne se teria escondido (agora transformado em museu,
em Amsterdam). Depois disso passa a relacionar uma série de discrepâncias
materiais reveladas em suas entrevistas com as vítimas principais, o pai de
Anne, Otto Frank, concluindo o seu trabalho com uma análise bibliográfica e
comparações entre os dois textos principais do “diário”.
Ao
ler este livreto o leitor descobrirá não apenas a verdade sobre as origens e
evolução deste “diário” atribuído a uma mocinha, como também
adquirirá uma compreensão muito sadia das extensões inacreditáveis a que as
pessoas se lançaram a fim de propagar e se valer desta impostura literária tão
simples — algo que se mostra bastante instrutivo —, à medida que alguém
se aprofunda mais na literatura do “Holocausto”.
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